29 Nov NOCHE DE PÁLIDA LUNA
Esta noche de pálida luna
he soñado con un sueño olvidado…
¡si he fantaseado!
con aquel primer beso
en los soportales de la Plaza Mayor
robado a tu sombra inquieta
y perturbada por mi demente sombra
que en un alarde de atrevimiento
sus labios en los tuyos poso…,
lo que aconteció después
solo tú y yo conocemos…
que en la memoria del tiempo se quedo
que recuerdos trae
en las noches de pálida luna.
Allá donde la memoria pierde su sombra,
en la misteriosa espesura del olvido
donde habitan las sombras
y las gaviotas con su vuelo no llegan,
esta noche de pálida luna
he soñado que nos encontrábamos
para admirar nuestros rostros
gastados por el tiempo
y disfrutar
de nuestro decrepito amor.
Largos años han pasado
que en sus días
hemos escrito nuestra historia,
que en sus noches
amarguras y alegrías han dejado,
nuestro destino
ha vagado entre sombras agitadas
intentando en vano
evocar aquel primer beso
que tanto nos dejo…
Sobre nuestro labios
una legión de besos
su campo quisieron
conquistar,
con agasajo y fiesta,
mas solo consiguieron
derrota,
y en el río del olvido
sus cadáveres flotan
después de coronar
la ternura fugaz
de los mortales.
En la narcosis de la pálida luna
balbuceamos nuestros nombres
y el deseo de antaño
surgió frío y finado,
ajada la pasión,
el frenesí moribundo,
la mirada sin fulgor,
los labios descoloridos,
lívido el rostro…
aun así, abatidos
nos acercamos uno al otro
como dos sombras aturulladas
y solo nos atrevimos
a pedir perdón por la equivocación
de volvernos a ver
con la certeza de que todo;
el amor, el tiempo y nosotros mismos
habían cambiado para siempre.
¡Hay amor… amor!
Mientras sigamos siendo
dueños de nuestra vida
no acumulemos
recuerdos de amores pasados
que florecieron en primavera
y en otoño
sus pétalos volaron en el viento,
huye de su aroma
para que en tu peregrinar por la vida
vayas erguido olfateando
el aroma de otras flores,
pues más pronto que tarde
te ahogaras en el amargo polvo
de la muerte.
Pippo Bunorrotri.
https://youtu.be/bckFA_Xf3X4
Corintiano Voador
Posted at 02:25h, 30 noviembreUm aviso: tiver vontade de ver o teu poema em português. Espero que não se importe. Tomei liberdades, forcei a métrica, O senhor me perdoe. Abraço.
Nesta noite de lua pálida sonhei de um sonho esquecido…
um que eu já fantasiara
como aquele primeiro beijo nas arcadas da Plaza Mayor
perturbada por minha sombra demente
onde em um arroubo de atrevimento nos teus lábios coloquei os meus
o que depois aconteceu só sabemos eu e você
o que na memória do tempo ficou
e que lembranças trazem
nas noites de lua pálida
Lá, onde perde sua sombra a memória
lá, na misteriosa floresta do esquecimento
onde habitam sombras
e não chega o voo das gaivotas
Nesta noite de lua pálida
sonhei que nos encontrávamos para admirar nossas faces
gastas pelo tempo
e desfrutar
de nosso amor decrépito.
Se passaram muitos anos desde que naqueles dias
em que escrevemos nossa história
desde que em tuas noites
amarguras e alegrias nos deixaram
o destino meu e o teu
vagou por entre sombras agitadas
em vão tentando lembrar daquele primeiro beijo
que nos deu tanto
Sobre nossos lábios uma legião de beijos
teu campo quiseram conquistar, com festa e aconchego
mas só derrota conseguiram
e na torrente do esquecimento
depois de coroados, flutuam seus cadáveres
a fugaz ternura dos mortais
Na narcose da lua pálida
balbuciamos uns quantos nomes
o desejo de outrora surgiu frio e acabado
ainda a paixão
o frenesi moribundo
o olhar sem brilho
os lábios sem cor
lívido o rosto…e mesmo assim abatidos
nos acercamos um do outro
como duas sombras atordoadas
e pelo que erramos só nos atrevemos a pedir perdão
de mais uma vez nos vermos
com aquela certeza de tudo, do amor, do tempo
e nós mesmos
Teremos mudado por todo o sempre
Existe o amor…Amor!
ainda que sigamos sendo
donos de nossas vidas
donos de recordações de amores passados, que floresceram na primavera e no outono
bom é não acumular
recordações de amores passados
que em uma primavera floresceram
e no outono
suas pétalas voaram ao vento
foge deste perfume
para que em teu peregrinar pela vida
tu sigas, atenta, cheirando
o aroma de outras flores
pois que mais cedo ou mais tarde
te afogarás no amargo pó
da morte
admin
Posted at 00:08h, 01 diciembreObrigado, obrigado, pela sua iniciativa de traduzi-lo para o português, estou satisfeito que você tem feito, desde que o português é uma língua que eu tenho apreço e carinho, como que, por razões profissionais, viveu vários anos em Lisboa e Porto e eu vagar o país que eu acho muito interessante e maravilhoso. Eu entendo o português e falar isso, mas não me atrevo a escrever em é a linguagem de respeito ou medo. Foi magnífica a composição do poema, se não se importa eu gostaria que você publicases em seu blog ou em sua rede. Obrigado pelo novo amigo significativo do silêncio das palavras. Uma calorosa saudação.
Perdón por mi incorrecto portugués escrito que seguro que estara lleno de erratas.
Corintiano Voador
Posted at 21:52h, 01 diciembreQue bom que apreciou.
Pippo Bunorrotri – um parêntesis | ARCHIVO AVOADOR
Posted at 01:39h, 03 diciembre[…] O poema original: https://pippobunorrotri.com/noche-de-palida-luna/ […]
admin
Posted at 10:22h, 03 diciembreGracias